Exposição
“Casa quente para toda a gente”: Retratando histórias
A ZERO, em parceria, com a rede internacional de organizações ambientais Friends of the Earth Europe, inaugura uma exposição fotográfica com o intuito de alertar e sensibilizar a população para o tema da pobreza energética e de que forma que podemos ser parte da solução. Esta exposição é uma oportunidade para aprender como as pessoas em toda a Europa enfrentam a pobreza energética e lutam pelo direito a habitações dignas e resilientes ao clima, com acesso a energia limpa. Este problema societal é proeminente em toda a UE e apresenta-se de várias formas, sendo diferente para cada agregado familiar e manifestando-se de forma distinta em cada país europeu. Através de um conjunto de fotografias poderosas, as pessoas podem compreender melhor as realidades da pobreza energética e inspirar-se nas iniciativas locais que já estão a fazer diferença. Os visitantes terão a oportunidade de ouvir histórias de pessoas em cinco países diferentes, desde Lisboa, em Portugal, até Plovdiv, na Bulgária, e refletir sobre as soluções necessárias para erradicar a pobreza energética e promover a justiça energética em toda a Europa.
A exposição foi inaugurada no Parlamento Europeu a 27 de fevereiro e terá o seu lançamento em Portugal no dia 26 de março, na estação de metro da Baixa-Chiado, com o apoio do Metro de Lisboa. Esta exposição será itinerante, ficando disponível ao público na estação do Baixa-Chiado por um mês, antes de seguir para outras estações, cuja localização será confirmada brevemente.
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Melhores condições da habitação
Sofia (Lisboa, Portugal)
Sofia reside no bairro da Flamenga, em Marvila. Trata-se de um bairro social que necessita de significativos cuidados estruturais para melhorar a qualidade de vida dos seus habitantes. Ela vive com o pai e a tia numa habitação afetada por problemas de humidade, infiltrações e sujeita a grandes variações de temperatura ao longo do ano.
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Acesso aos programas de apoio
Paula (Lisboa, Portugal)
Paula foi uma das beneficiárias do programa de apoio ‘Vale Eficiência’. Ela decidiu adquirir um ar condicionado devido ao desconforto que sentia com o calor intenso
durante o verão. Durante o inverno, utilizava o aquecimento apenas quando necessário, embora as faturas fossem elevadas no final do mês devido ao uso do equipamento. No entanto, afirma que tem conseguido economizar mais dinheiro desde que instalou o ar condicionado.
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Participar numa alternativa solar
Catarina (Coopérnico, Portugal)
Catarina trabalha na Coopérnico, uma cooperativa energética. Os membros desta cooperativa energética investem em painéis solares para obter energia produzida localmente, proveniente de uma fonte infinita e abundante: o sol.
Para além de providenciar uma fonte de energia alternativa aos seus membros, a
Coopérnico informa e capacita as pessoas para serem consumidores de energia
independentes e parte ativa no sistema energético.
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Energia para toda a gente
Miguel (Viver Telheiras, Lisboa, Portugal)
Miguel faz parte de uma iniciativa cidadã da Parceria Local de Telheiras e da Junta de Freguesia do Lumiar para produzir energia localmente e distribuí-la. Esta iniciativa pretende instalar um parque solar nos telhados de um edifício municipal para abastecer 16 habitações com eletricidade para aquecer e iluminar as suas casas.
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Banir os cortes de eletricidade
DOMI (BARCELONA, Espanha)
Quase dez anos depois, Domi está a fazer campanha com a APE para garantir que a lei de proibição de cortes de energia seja implementada adequadamente e que as empresas de energia sejam responsabilizadas pelo seu papel na crise energética.
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O poder da ação coletiva
MARIANO (Barcelona, Espanha)
Mariano defende o direito básico à energia e a importância de unir as pessoas, porque ele acredita na força da ação coletiva. Isso ajuda as pessoas a descobrirem os seus próprios direitos, capacita as pessoas a defendê-los e chama a atenção para as injustiças.
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Renovações apoiadas por balcões únicos
GEORGI (PLOVDIV, Bulgária)
Georgi vive num complexo de apartamentos que necessita de renovação. Há vários anos, ele começou a investigar as suas opções, focando inicialmente nos programas de apoio à eficiência energética. No entanto, encontrou complicações significativas durante o processo de candidatura, enfrentando vários obstáculos pelo caminho.
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Apoio adaptado a grupos vulneráveis
NEVENA (VELINGRAD, Bulgária)
Nevena tem uma forte comunidade à sua volta que partilha informações e ajuda-se mutuamente quando se trata das suas vidas diárias, incluindo tópicos como despesas domésticas e tecnologia energética.
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Promover a participação da comunidade
KHALID (Bruxelas, Bélgica)
Khalid apela aos decisores políticos a promoção e investimento em painéis solares avançados, métodos de armazenamento de energia e garantias de que o público tenha acesso à informação sobre o uso ótimo de energia (solar).
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Melhor uso dos fundos públicos
PHILIPPE (GEEL, Bélgica)
Philippe é um ativista belga na área da habitação, focado na luta contra a pobreza. Ele acredita que os governos precisam de mudar as suas prioridades ao alocar mais fundos para energias renováveis e apoio aos senhorios, garantindo que as suas propriedades sejam tornadas energeticamente eficientes sem quaisquer consequências negativas para os inquilinos.
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Medidas de apoio imediato
COMMON TABLE (RYBNIK, Polónia)
Mais de 3.900 cidadãos recorrem à ‘Common Table’ para cozinhar uma refeição ou simplesmente aquecer-se, mas o impacto do projeto vai muito além de oferecer um espaço às pessoas que enfrentam carências e pobreza energética. É também um espaço para conectar com outras, em situações similares, e para receber aconselhamento de assistentes sociais.
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Isolar e descarbonizar as casas
LESZEK (RYBNIK, Polónia)
Leszek vive em Rybnik, Polónia, numa das maiores regiões de mineração de carvão da Europa. A família de Leszek concorreu ao programa subsidiado ‘Ar Limpo’, porque vivia numa casa antiga sem condições de conforto.
